quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Um exemplo de Socialismo…

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
tornar se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Amanhecer - Susana Felix




A vida tem destas voltas estranhas
que te confundem nas suas manhas
faz-te tantas vezes perder o norte e a razão
e crava as garras no teu coração

não pede desculpa não pára pra ver
confunde os teus sonhos até te perder
faz-te tantas vezes sentir o dono do mundo
e de repente deixa-te só

a vida tem destas voltas estranhas
onde te prendes e te emaranhas
faz-te tantas vezes rodar como um pião
e crava as garras no teu coração

mas depois para te consolar
dá-te o céu
e as estrelas o calor e o mar
faz-te sonhar
e faz-te morrer
mas deixa-te sempre mais uma vez
sarar as feridas e amanhecer

a vida tem destas voltas estranhas
que te confundem nas suas manhas
faz-te tantas vezes perder o norte e a razão
e crava as garras no teu coração

não pede desculpa não pára pra ver
confunde os teus sonhos até te perder
faz-te tantas vezes sentir o dono do mundo
e de repente deixa-te só

mas depois pra te consolar
dá-te o céu
e as estrelas o calor e o mar
faz-te sonhar
e faz-te morrer
mas deixa-te sempre mais uma vez
sarar as feridas e amanhecer

lamber lágrimas, sarar as feridas
e amanhecer

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conflitos interiores...

Um índio ancião, certa vez, descreveu os seus conflitos interiores da seguinte maneira:
- Dentro de mim existem dois cães. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual dos cães ganhava a briga, o ancião parou, reflectiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento com mais frequência.

(Paulo Coelho)

domingo, 7 de março de 2010

Na 1ª pessoa...

As crianças são seres extremamente sensíveis à violência que lhes é dirigida. Cada qual reage de acordo com a sua própria personalidade. Já sofri, e talvez ainda sofra por causa dos meus tempos de escola. Sofri violência física e psicológica pelo meus “colegas” de escola. Não sei se esses “colegas” o faziam por maldade ou simplesmente por inocência, daí eu chamar-lhes de “colegas”.

Fez parte da minha rotina enquanto adolescente e durante o tempo de escola que os outros me chamassem nomes, gozassem comigo, faziam troça, excluíam de brincadeiras, humilhavam e ridicularizavam. Eu era um alvo perfeito, fraquinho e tranquilo. Sempre fui gozado por causa da minha forma marcada de falar pelo nariz. O ar franzino e o não ter jeito para o desporto muito menos para o futebol também não devem ter ajudado a passar despercebido.

Lembro-me bem de uma professora de educação física que me odiava e ajudava a que gozassem comigo, as aulas de educação física eram um tormento assim como o balneário, daí eu inventar desculpas para não fazer aula, bem me lembro dos meus “colegas” atirarem bolas para me acertar nas aulas de educação física, ou quando havia espectadores e eles a rirem-se de mim, são imagens difíceis de descrever e ao mesmo tempo difíceis de esquecer. Os encontrões nos corredores, esconderem a mochila e gozarem com os meus cadernos. A banalização destes jogos de poder entre as crianças e jovens leva, frequentemente, a reacções de indiferença, parte dos professores. Os meus pais tentaram alertar os professores, mas de nada adiantou. Eu tinha medo de ir para as aulas, eram as dores de cabeça e as dores de barriga, tinha vontade de mudar de turma e de escola.

Hoje, estes episódios são mais do que uma má recordação. Posso dar alguns exemplos pessoais dos efeitos prolongados que tudo isto provocou em mim... Acabei por me isolar, e viver a vida em sucessivos estados depressivos, sem vida social ou um crescimento saudável com amigos, estou sempre de pé atrás nas relações entre as pessoas, por medo não consigo lidar com situações novas para enfrentar estas situações preciso de estar sempre acompanhado por pessoas em quem confio. Tenho medo de estar sozinho fora de casa. Ainda hoje tenho a mania da perseguição.

Este é apenas o meu testemunho.