quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Ser justo ou injusto…

O provérbio popular “quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras” faz muito sentido, mas custa-me a entender aquelas pessoas que vão para a porta dos Tribunais fazer juízos de valores, discutir leis que nem sequer sabem se existem apupar e vaiar pessoas, que cometeram algum crime ou que são suspeitos de algum crime, isto faz-me lembrar outro provérbio “a ocasião faz o ladrão”, ninguém está livre de um dia meter a pata na poça.
Não entendo o porquê desta atitude, alguns fazem-no provavelmente sem saberem de que caso se trata mas não importa, se um diz esfola o outro diz mata, alguns fazem-no porque não têm que fazer em casa e outras fazem-no para aparecerem na televisão, porque os meios de comunicação social gostam de mostrar essas imagens, porque vendem bem. Em alguns debates televisivos os próprios comentadores que só deveriam dar uma opinião, vão para a televisão também criticar e fazer juízos de valores, transformam hipóteses em certezas, falam de suspeitos como se fossem criminosos... Ainda bem que existem Tribunais, porque se não muitas pessoas eram condenadas á morte em plena praça pública que no final até eram inocentes, o pior de tudo é que os meios de comunicação ajudam a que este tipo de atitudes continue a acontecer.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não sabias? O povo português pode ter muitas coisas boas, é verdade, mas gosta particularmente do exagero, do drama, do espétaculo... E aquilo que dizes dos meios de comunicação social?verdade verdadeira, mas nem todos são assim parciais... Além do mais, a função deles é mesmo mostrar este tipo de coisas... (não ser parciais, obviamente) Aliás, nós precisamos de saber o que se passa por isso, deixem-nos mostrar... Mais vale demasiada informação que viver na ignorância

Unknown disse...

Bem gostei muito do comentário que fizeste no meu blog acerca do meu vídeo sobre o aquecimento global.
Também me preocupo muito com a questão dos direitos humanos. Acho que o Ser Humano tem de aprender a valorizar-se como algo especial,não como um objecto maneável.
Abraço: Leandro